Uma
 sala de aula como essa, com um laptop para cada aluno,  ainda é  
realidade distante da maioria das escolas do Brasil. O índice de 
inclusão digital do país é baixo, e segundo dados da última  Pesquisa 
Nacional por Amostra de Domicílios realizada pelo IBGE, mais de 100 
milhões de pessoas acima dos dez anos de idade nem sequer têm acesso à 
web. Isso representa mais da metade dos brasileiros com essa idade. Mas 
as novidades para o setor educacional não param de surgir e embora o 
nosso  sistema ainda seja bastante atrasado em termos de tecnologia, as iniciativas mostram que há uma preocupação constante nessa área.
Um
 dos destaques são as carteiras de aula informatizadas. O hardware 
fixado à cadeira é uma forma de garantir a segurança e previne roubos 
dos computadores usados em sala de aula. E quando dobrado, o móvel volta
 a ser uma carteira normal, ocupando bem menos espaço.
“Essa 
carteira ela usa um equipamento interno que seria a parte do computador 
que se chama “Teen Claint”, esse equipamento não tem como ser utilizado 
na casa. Vamos supor que acontecesse de alguém assaltar a escola e 
querer levar esse equipamento para a casa, ele só funciona em rede, 
então quem roubou isso não vai ter uma rede para usar isso fora da sala 
de aula, ou seja, ela só tem utilidade mesmo em sala de aula”, explica 
Maurício Oppitz, Diretor da Opptis Soluções Tecnológicas.
A 
estrutura do equipamento também é adaptada para o uso de portadores de 
deficiência física. E ainda com a ideia de inclusão, um sistema conecta a
 lousa digital a um tablet e permite que o professor passe as 
informações aos alunos de onde ele estiver.
“Por um desafio de um cliente, nós acabamos migrando para uma linha de produtos para pessoascom
 necessidades especiais, onde houve o surgimento da carteira 
informatizada para cadeirante, então, essa carteira tem uma regulagem de
 altura, tem um espaço para a entrada do cadeirante, então ele consegue 
ficar tranqüilo e ergonomicamente correto junto à carteira. Da lousa 
digital, a gente tem o tablet também, que foi uma intenção de trazer o 
professor cadeirante para a sala de aula. Então, o professor pode andar 
por toda a sala e com esse tablet ele pode retornar a atividade de 
professor”, diz Nuno Berte, Gerente de Vendas da Oppitz Soluções 
Tecnológicas.
Um item que promete deixar para trás o tradicional 
sistema de lousa e giz e tem se desenvolvido cada vez mais são as lousas
 digitais. Esse software de realidade 3D, por exemplo, mostra com 
precisão detalhes do corpo humano e do sistema solar. E os professores 
garantem: isso ajuda muito no aprendizado.
E já pensou em fazer 
um curso e receber o comprovante da conclusão na mesma hora, já com a 
sua foto tirada na formatura? Os certificados digitais, além de 
garantirem a autenticidade do material por usarem o mesmo sistema de 
impressão das notas de dinheiro e passaportes possibilitam que o 
estudante receba o documento instantaneamente. Basta que ele tire uma 
foto e forneça sua impressão digital .
“Alí você faz a captura de
 quem você desejar e você faz a impressão do certificado com o papel de 
segurança na hora. Então, o aluno sai com o certificado da colação de 
grau, no mesmo dia. A gente faz a coleta dos dados na hora e faz a 
impressão do papel de segurança, na hora”, explica Sérgio Ricardo 
Medeiros, Gerente Nacional de Vendas da Thomas Greg & Sons
Essas
 novidades são só uma amostra dos desenvolvimentos tecnológicos que 
devem invadir as salas de aula nos próximos anos. Em nosso site você 
encontra uma série de matérias que falam sobre tecnologia aplicada à 
educação. Corra lá, faça uma busca em nosso acervo e fique por dentro do
 assunto! E aproveite para conhecer, também, o projeto Elementos. 
Trata-se de um curso gratuito via Internet, para preparar os professores
 para saber como lidar com a tecnologia na sala de aula. Vale a pena 
conferir.
Fonte : olhar digital