A nova arquitetura da empresa transfere o processamento gráfico para dentro do chip e ainda equilibra virtualmente a divisão de tarefas. O resultado é muito mais agilidade para o computador Mesmo nos computadores mais modernos, com os processadores mais rápidos disponíveis no mercado, às vezes ainda enfrentamos situações em que o computador precisa "pensar" muito. Mas uma nova geração de microprocessadores promete revolucionar nosso dia a dia a partir do ano que vem.
Você pode apostar: esse sinalzinho irritante, que atormenta todo mundo que depende de aplicativos pesados, será cada vez menos frequente nos computadores que vão chegar às prateleiras a partir do ano que vem. Quem vai garantir esse salto de performance é uma nova tecnologia que, por enquanto, ainda está nas fábricas e que responde pelo nome de Sandy Bridge. "Cada vez mais estamos eliminando aquela síndrome da ampulheta, que eu clico e fico esperando ela rodar e pensar. Com a segunda geração da família Core estamos eliminando esta síndrome para todo mundo", conta Reinaldo Affonso, Diretor de Desenvolvimento Tecnológico da Intel Brasil.
Um das boas características dessa nova geração de processadores tem a ver com o vídeo. A arquitetura Sandy Bridge transfere os gráficos para dentro do processador e ainda equilibra virtualmente a divisão de tarefas. O resultado é muito mais agilidade para todos os programas pesadões, que lidam com vídeo.
Outra coisa que foi acrescentado foi o turbo, que já tinha na primeira geração da família Core e é um conceito muito fácil de entender: quando o usuário precisa de potencia adicional, o turbo liga e ele ganho aquela potencia a mais para um momento específico. "Nós temos o turbo habilitado nos núcleos de processamento da CPU e agora também para parte gráfica. Se em um determinado momento você precisa de potencia na parte gráfica, para que ela entregue algo mais rápido, a computador pode subir a potencial de um lado e baixar do outro. Isso permitiu que o computador ficasse ainda mais inteligente", explica Reinaldo.
Resultado dessa eficiência maior: as placas de vídeo onboard vão se tornar cada vez mais poderosas e vão dar conta de aplicações ainda mais pesadas. Reinaldo ainda conta que eles estão prevendo que com a segunda geração da família Core, os usuários não vão precisar de outras placas especializadas para rodar certas aplicações.
Para você ter uma ideia do que essa evolução significa, confira a diferença de desempenho entre um Core i7 – que é o processador mais rápido do mercado atualmente – e os novos processadores que vão chegar com a tecnologia Sandy Bridge. "A nossa nova família é mais rápida com consumo menor de energia. O que significa que se eu tenho um desktop, eu gasto menos energia pra fazer a mesma coisa. Se eu tenho um notebook, a bateria vai durar mais tempo", explica.
Então, pode se preparar. Os processadores com a tecnologia Sandy Bridge serão lançados no início do ano que vem. E, os primeiros computadores equipados com a novidade devem começar a pintar nas prateleiras ainda no primeiro semestre.
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